Relato de aula: 22/10/09
Emaranhar-te
Quase não consegui desenhar, mas por um bom motivo. Fiquei encantada ao ver o Cristiano e sua performance com os novelos de lã... Que coisa linda! Muita gente também parou de desenhar, começaram a conversar, talvez pelo fato de ser difícil desenhá-lo desse modo, com tanta lã pelo corpo. Filmei e fotografei, para não perder os momentos de encanto. A música ajuda a dar essa atmosfera de palco.
Logo que os novelos foram introduzidos na dança, comecei a desenhar somente eles, de acordo com a forma que eram movimentados. Eu só via a cor e aos poucos tentei reproduzir o corpo com os novelos...
Figura nº 1
Fonte: KARG, 2009
Figura nº 2
Fonte: KARG, 2009
Figura nº 3
Fonte: KARG, 2009
O primeiro desenho que tivemos que fazer de uma pose com os novelos de lã eu fiz em pouco tempo, poderia até fazer outras posições...
Figura nº4
Fonte: KARG, 2009
Figura nº5
Fonte: KARG, 2009
No segundo desenho com as lãs, comecei a fazer o que seria um pequeno esboço, porém não consegui fazer menor, o desenho ficou na mesma proporção que o primeiro... O Cristiano foi mudando de posição lentamente...
Figura nº6
Fonte: KARG, 2009
O clima da aula estava calmo, penso que produzimos rápido demais!
Interessante ver o volume do corpo, mesmo que não esteja desenhado a partir do contorno. Ver a figura como um todo...
O terceiro desenho também fiz sem esboço... Foi bom, embora eu tenha tremido o braço, a lã exigiu um controle maior do olhar. Não sei se posso chamar de sorte, sei que isso não existe no desenho. Mas acho que não vejo o todo, ou meus olhos acham que não vejo, enquanto a mente capta o todo. Essa pose lembrou muito desenho de moda!
Figura nº7
Fonte: KARG, 2009
Figura nº8
Fonte: KARG, 2009
O último desenho foi mais simples, pela posição do modelo, a maior quantidade de lã estava no seu peito...
Figura nº9
Fonte: KARG, 2009
Figura nº 10
Fonte: KARG, 2009
Foi como se desenhássemos o nada, tivemos que redescobrir a forma do corpo, porém sob outro aspecto... Gostei!
A nossa trilha sonora foi maravilhosa, aquele mantra fez crescer uma paz, dormi com ele na mente!
“Ai de mim, (...) quanto mais eu vejo, pior se torna a hora de representar o que eu sinto. Digo a mim mesmo: quem diz ter acabado uma tela é terrivelmente orgulhoso, entendo por acabar completar a obra, deixá-la perfeita.”
(Claude Monet)
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