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Artista visual, arteira desde sempre. Amo moda, fotografia, desenho, teatro, dança. E mais tantas outras coisas, mas...Acima de tudo, amo a liberdade de ser eu mesma!!!!!

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Boneca Lacinho

Ando sumida aqui do blog mas tudo bem, nada que não possa ser registrado ao longo dos meses e até dos anos, pra ser postado aqui com notícias de minhas experiências.
Hoje quero mostrar a Lacinho, que há alguns meses ficou pronta, depois de uma longa etapa de montagem durante meus intervalos de trabalho.
Ano passado comprei algumas bonecas bebês, com a meta (sem tirar ninguém da forca) de testar a técnica da pintura reborn e claro, experimentar novas formas, exagerar e porque não, surrealizar as possibilidades de criação na pintura!
Lacinho foi o nome dado por minha sobrinha Sofia, consultora de assuntos poéticos. Um nome literal e sentimental, que realmente representa um laço da minha memória afetiva!
A ideia inicial era apenas surtar na pintura, mas aproveitei a oportunidade e relembrei os meu brinquedos favoritos. Não tive todos que queria, como o boneco Armistrong que esticava, uma espécie de bazuca com som, a Dancin Flor, ou o Ursinho Ted contador de histórias. Mas pude brincar com muitos brinquedos de outras crianças e amar aqueles que tive.



Percebi que a maioria dos brinquedos que gostava, precisavam de uma intervenção manual pra ganharem alma, tais como:

Palhacinho de cone. O meu já não existe, encontrei esse exemplo, mas que não se compara com o que eu tinha. Era bem delicado, com a pequena cabeça de argila marrom, os olhos pintados com tintas coloridas e a roupa de chita. Sentir o peso do boneco e a possibilidade de animá-lo me fascinava. Foi o primeiro fantoche que ganhei.



Outro xodó foi a Baby Flor, variante da Menina Flor. A minha tinha os cabelos rosa pink e eu simplesmente a AMAVA!

Lango Lango foi a febre que me atacou e deixou ótimas lembranças, o meu era vermelho!


Não tive esse maravilhoso monstro emborrachado que movimentava os olhos (Bogs), mas até hoje guardo a memória tátil de tê-lo nas mãos, como uma preciosidade cinematográfica ao meu alcance!

Aqui, uma boneca igual a que eu tive e que era minha companheira de dormir. E a partir dela, surgiu minha inspiração pra fazer a Lacinho.

Ela era assim originalmente. Paguei bem barato, gostei do seu ar oriental. Embora tivesse um dos cantos dos olhos com a pele rasgada, um dos olhos manchados por uma substância opaca e uma pintura na cabeça que manchava até suas orelhas...um lamento por uma marca tão legal que acaba pecando na qualidade dos bonecos de menor valor. Não quero ser aquela chata saudosista, mas foi-se o tempo em que a qualidade era a mesma em qualquer brinquedo, independente do seu valor.
Pequenos detalhes como brincos nas orelhas das bonecas de vinil, colares, sapatinhos com meias e calcinhas, eram partes integrantes fundamentais, hoje já não existem mais em todos os fabricantes. Sem falar do material de forro das bonecas com corpos de tecido, que hoje em dia é feito em TNT, tornando o produto facilmente descartável, com certos acabamento na costura das roupinhas feitos de um velcro que pode machucar. Aí me pergunto...se existe um controle de qualidade nos brinquedos, é feito segundo o padrão de qualidade de quem? Mas chega de mimimi!

Aqui, um pouco do processo de mudanças para chegar num protótipo, um dos muitos modelos de bonecas de manipulação que podem ser feitas!





Partes do processo de pintura da Lacinho, que só foi batizada assim depois de pronta.
Tudo muito simples, mas que pode ter melhorias em futuras bonecas! 














Lacinho virou brinquedo da Polaca, que não fica mais sozinha!

Lacinho em Ação!

Momento nostalgia, com direito a Amanda do Trem da Alegria!

Abraços, até o próximo post!

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