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Artista visual, arteira desde sempre. Amo moda, fotografia, desenho, teatro, dança. E mais tantas outras coisas, mas...Acima de tudo, amo a liberdade de ser eu mesma!!!!!

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sábado, 31 de março de 2012

Pensamentos Filmados



Dias atrás, eu falei sobre o filme "A Invenção de Hugo Cabret" aqui no Aurora: http://aurora-auroradaminhavida.blogspot.com.br/2012/03/invencao-de-hugo-cabret.html porém, sem me aprofundar, como fez o meu amigo Geison em seu espaço no blog do Pensamentos Filmados.
Gostaria de dividir com todos, mais sobre esse belo projeto! Acessem e conheçam os pensamentos dos meus amigos Geison Ferreira e Ana Maria Saad!
Em breve, publicarei novidades dessa nossa amizade, em forma de parceria! http://www.pensamentosfilmados.com.br/br/ 
31 / 03 / 2012
Geison Ferreira

Outros Filmes: “A Invenção de Hugo Cabret”

Faz um tempinho que não posto nada por aqui. E confesso que escrever e dividir minhas experiências com vocês é algo que adoro e me faz bem.
Mas apesar de ET, não tenho o poder da multiplicação. Daí com tanto trabalho fica difícil encontrar tempo para relaxar e ter este momento com vocês.
Há umas semanas atrás, fui ao cinema assistir “A INVENÇÃO DE HUGO CABRET”, filme dirigido pelo premiado Martin Scorsese (diretor de Táxi Driver, Os Infiltrados), e apesar de entrar na sala meio relutante já que não fui seduzido “de cara” por este filme, lá estava eu na última sessão do dia com meu saquinho de pipocas.
“HUGO” é um dos filmes mais lindos que eu já assisti!
Mais do que uma homenagem ao cinema, “HUGO” fala sobre o ser humano e a importância de EXISTIRMOS.
Em determinada cena, o menino Hugo compara a nossa existência ao funcionamento de um relógio. Cada peça precisa estar funcionando perfeitamente bem para que o todo também funcione bem. E realmente, como podemos esperar um mundo melhor, se as pecinhas necessárias (nós) para que o mundo funcione, NÃO ESTÃO NADA BEM?!
Hugo é um garoto de 12 anos que após perder o pai durante um incêndio, passa a morar com o tio alcoólatra, relojoeiro responsável pela manutenção dos grandes relógios de uma estação de trem em Paris. Solitário, Hugo é abandonado pelo tio e para não chamar a atenção dos guardas da estação e perder sua moradia, passa a cumprir a rotina diária de atualizar todos os relógios.
Antes de sua morte, o pai de Hugo encontra um protótipo de um robô mensageiro e ambos começam a trabalhar no concerto dele. Agora a missão do Hugo é finalizar o concerto a fim de descobrir a mensagem do tal robô. Para isso ele encontra ajuda numa menina de sua idade que detém uma chave com o formato exato para fazer o robô voltar a funcionar.
Embalado nesta história inocente e infantil, o diretor promove uma homenagem a um grande personagem real do cinema: Georges Méliès. Um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
Méliès, além de ser considerado o “pai dos efeitos especiais”, fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas.
Ele esteve presente na platéia que assistiu em 1895, os Irmãos Lumière fazerem a primeira projeção de um filme na história. E logo em seguida se inspirou, vendeu tudo o que tinha a fim de se dedicar exclusivamente para aquela nova ferramenta criando histórias de fantasia que encantou plateias durante as primeiras décadas do cinema.
Mas com a chegada da concorrência e o inicio da Primeira Guerra, Méliès perdeu espaço e amargou sua falência profissional e pessoal. Chegou a vender doces e brinquedos para sobreviver e morreu pobre em Paris.
Amante de cinema, Martin Scorsese adaptou o livro que deu origem ao filme e criou esta grande homenagem apresentando a história deste apaixonado e injustiçado diretor para uma nova geração. Tanto que seu filme é em 3D justamente fazendo analogia a importância de Méliès para o cinema daquela época.
Talvez se os executivos daquela época tivessem enxergado o trabalho de Méliès com humanidade, alguém poderia ter estendido a mão e o ajudado a não sofrer tanto no final de sua vida. E é daí que este filme se torna tão atual para mim.
Vivemos numa sociedade fria, anestesiada. Onde grande parte da população vive nanormose (conjunto de normas, conceitos, valores, esteriótipos e hábitos de pensar ou agir, que são aprovados pela maioria, mas que provocam sofrimento, doenças e morte), e não se abre para o que realmente sentem.
Eles até sentem que poderiam fazer algo a mais que proporcionaria uma mudança de atitude e consequentemente uma vida mais plena. Mas entre sentir e agir… “Dá um trabalho danado que é melhor eu ficar por aqui mesmo!”.
E daí assistimos situações como a que ocorreu no Hopi Hari, onde dias depois do acidente trágico da menina que caiu de um brinquedo, haviam filas de pais reclamando porque o parque estava fechado os impedindo de se divertir com suas famílias.
Bizarro, porque a perícia nem havia sido concluída e estes pais nem se questionaram sobre: “Será que é seguro eu deixar o meu filho se divertir nestes brinquedos?!” – Fora a frieza com o caso da menina onde fotos dela morta infestaram as redes sociais e as pessoas compartilhavam em seus murais com frases: “Ai que triste!”, “Que horror!”… E o povo clicando e  CURTINDO tudo aquilo.
Bom, assistir filmes como “A INVENÇÃO DE HUGO CABRET” me inspira a enxergar, preservar e propagar que existe um lado lindo desta vida. Distante de toda esta loucura social, onde seres humanos se ocupam em promover o bem. Possibilidades de comportamento que pode SIM transformar o todo cuidando com amor de cada uma das belas peças que existe neste mundo.
Esta é nossa MISSÃO com o PENSAMENTOS FILMADOS. Que tenta sensibilizar pessoas e empresas a investirem em algo que promove tanto bem. Confesso que a jornada não está sendo nada fácil. Muitas vezes cansativa e frustrante. Mas ao mesmo tempo, vocês nos inspiram! Demais!!! E encontramos forças para continuar. Todos juntos e unidos.
RECOMENDO!
Assista ao trailer do filme:

Abraços, até o próximo post!

2 comentários:

  1. Muito bom fazer parte deste seu universo. Grande abraço e que venham as trocas!

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  2. Estou muito feliz por esse nosso encontro! Que venham mesmo, muuuuuuitas trocas! *__*

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