Essas imagens já tem quase um ano, parte de meu arquivo diário de catalogação do céu, se é que possível chamar assim essa forma de captar espetáculos tão particulares e únicos!
Desde pequena (muito antes de colecionar imagens, bibelôs e bonecas) eu já colecionava céus, parando toda e qualquer brincadeira pelas praças da volta do Gasômetro, ou no Parque Marinha do Brasil, em Porto Alegre. Registrava o entardecer com minha admiração, chamando mentalmente o pôr do sol de "natureza", aos quatro anos de idade!
Na adolescência, minha meta diária era conseguir subir próximo da caixa d'água lá de casa, no Guajuviras, em Canoas. Assim eu teria as luzes dos últimos suspiros do dia na minha retina e na minha memória. Foi pelos quinze anos que entendi que o céu é uma pintura, uma exposição a céu aberto, como uma vernissage diária, de um grande caleidoscópio que muda a casa segundo!
O melhor, é que não é necessário morar em nenhum local socialmente privilegiado, para consumir essa obra de arte da vida, manifestada no mais alto grau de beleza, ao alcance de todos que tenham vontade de ver e beber fontes de luz!
Fica aqui o meu convite de iniciação ás artes. Para visitar essa bela mostra itinerante, basta olhar para o céu.
Musica que sempre me lembra o céu e o sentimento que algumas dessas memórias evocam!
Abraços, até o próximo post!
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