As Artes Visuais e os poetas têm um casamento de longa data, quero falar sobre a união específica de um movimento artístico com a literatura de um poeta e sua inspiração na mitologia grega.
Essa é uma das "pontinhas do Iceberg" da beleza do movimento simbolista (lembro que esse é um recorte dentro da História da Arte que muito me interessa visualmente, existe uma infinidade de desdobramentos entre pintores, poetas e suas inspirações na Arte).
A poesia de John Keats (1795-1821), já citado aqui no Aurorahttp://aurora-auroradaminhavida.blogspot.com.br/2011/12/bright-star.html é um exemplo de como sua poesia inspirou alguns artistas do movimento Pré Rafaelista. E mesmo não tendo toda a sua obra literária como base para imagens desse movimento, ainda assim, podemos viajar por seus poemas, através de obras desse movimento.
Recorte de leitura do livro Simbolismo, de Michael Gibson- Editora Taschen.
William Holman Hunt. [Eve of Saint Agnes] 1858
Millais, Eve of St. Agnes 1863
Poema de Keats- Véspera de Sta. Agnes
La Belle Dame Sans Merci by Frank Bernard Dicksee
Poema de Keats- La Belle Dame Sans Merci
Endymion, Arthur Hughes
Poema de Keats-Endimião
Edward Burne-Jones: Cupid Finding Psyche, 1865
Poema de Keats- Ode a Psiquê
Dante Gabriel Rossetti: Paolo and Francesca Da Rimini,1855
Poema de Keats- Um Sonho: Depois de Ler o Episódio de Paolo e Francesca, em Dante
Música da bela Mariza:
Fica aqui o meu abraço a todos os poetas, sejam eles visuais ou literários!
Até o próximo post!
Tem pessoas que fazem poesia e tem aquelas que, assim como você, tornam-se poesia!
ResponderExcluirE lindo demais todos os últimos posts, eu amo ir virando as páginas deste livro que você escreve em tempo real. :)
Beijo grande!!!
"Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!"
Eu só tenho a agredecer por toda a poesia que é a vida! Só em saber que o mundo é cheio de tantas descobertas que ainda nem sonhei, dá uma emoção rsrsrs!
ExcluirKeats e os três axiomas em sua poesia:
1. achava que a poesia deveria surpreender por um fino excesso, e não pela simplicidade; deveria atingir o leitor como expressão d
e seus próprios e mais altos pensamentos e parecer quase uma lembrança;
2. seus traços de beleza não deveriam ser incompletos, deixando assim o leitor sem respiração, em vez de satisfeito. O nascimento, o progresso, o ocaso das imagens deveriam, como o sol, vir-lhe naturalmente, brilhar sobre ela e pôr-se calmamente, embora com esplendor, deixando-o no fausto do crepúsculo;
3. se a poesia não viesse naturalmente como as folhas à árvore, seria melhor não vir absolutamente.
É claro que esses tópicos não esgotam o pensamento de Keats, mas são os mais significativos de que podemos nos recordar."
Beijos!!!!!!