Enquanto poetas, artistas e apaixonados bebem minhas águas
Enquanto crianças constroem castelos com os grãos de seus sonhos
Sou a pesca que sustenta
A orla que banha os navegantes e suas nações
Sou fonte de riquezas e tesouros
Com criaturas submersas em meus corais
Desafio rochedos!
Tiro vidas!
Mas protejo meus filhos...
A onda é o resultado da união de forças da natureza
Mas o que eu sinto, é o resultado do acumulo de suas fraquezas
Que formam uma maré contrária
Ao fluxo de suas águas!
Sintam as cores de suas vertentes
Os caminhos percorridos pelo líquido que lhes dá vida!
Me mostre o perdão por ter perdido a fé em mim
E diminuído meu ser para forças inferiores
A vergonha que eu sinto é infinita
Como minhas águas não mais serão!
Mas se logo começar o perdão, ainda poderei viver
Ainda assim poderei viver...
Daniela Karg
Nenhum comentário:
Postar um comentário