
Tu és louco da imortal loucura
O louco da loucura mais suprema.
A terra é sempre tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma desventura extrema
Faz que tu'alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco,
Na natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Cruz e Souza
(1861-1898)
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A quatro mãos
Escrevemos este roteiro
Para o palco do meu tempo:
O meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
Nem sempre nos levamos
A sério
(Lya Luft)
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