O ano não terminou e já se tornou um período de perdas e ganhos de certezas, pessoas, expectativas.
Chega a ser ultrajante estar vibrando alegrias em plena era do desespero. Poucos entenderão, mas silenciar o mundo (o que é diferente de dar as costas), não tem preço.
Hoje trouxe alguns registros de dias inesquecíveis.
De novembro de 2019 a janeiro de 2020, tivemos uma verdadeira celebração de uma caminhada, pontuada por momentos eternizados em imagens.
Desde que conheci a arte do Jeronimo, da minha maneira, fiz o possível para que suas linhas fossem lidas pela maior quantidade de pessoas. Quando acreditamos em algo com valor, somos pontes para fluir através do nosso reconhecimento.
Passar a fazer parte dessa história de palavras, introduzindo imagens, foi um passo natural e necessário em nossa sede de descobertas.
É um privilégio ser e estar no olhar de quem, como eu, nunca sabe onde isso tudo vai dar, mas tem a certeza de que tocaremos pessoas em suas histórias de vida.
E a reclusão de agora, que inicialmente pensei que seria um tortuoso período, se mostrou um presente inesperado, com foco quase exclusivamente voltado à novos projetos!
Talvez aqueles que também não curtam um grande convívio social como eu, compreendam a dádiva que é poder focar em metas importantes. Várias resoluções já foram reformuladas!
Esperar que o mundo anormal volte ao normal é um contrassenso. Ainda mais se for para dar um primeiro passo, tomar a primeira atitude, ter a grande ideia, melhorar algo (e seja lá o que for), apenas no dia ideal.
Mais da metade do ano já aconteceu, reclamar da vida, do país, da "grama do outro" definitivamente não vai curar, nem ressuscitar a vida, ou o bom senso perdido. Não é mesmo?
Abraços, até o próximo post!